Um a um

Cacaso

Na briga, na fuzarca do Bixiga
Se eu gostasse de intriga De que lado que eu      ficava?
Ficava era do lado da varanda
A dançar a sarabanda Que lá dentro reboava
Ficava dando bola e dando trela
Quando o trato se atropela Vou pegando  o meu chapéu

Tinha farofa amarela,   tutano sem osso Portão sem tramela, angu de caroço
Quem era bom moço foi pro beleléu
Nego  de boca no pote, cadeira cativa A mão no rebote, malandro da ativa
O barco à deriva e a sorte ao léu
Que sururu ê,          que fuzuê!
Se tem trapaça  eu entro de graça E pago pra ver
Que bafafá ê,          que zum-zum-zum ê!
Ganhei no grito  e na hora do apito Ficou um a um
Que sururu ê,          que fuzuê!
Se tem trapaça  eu entro de graça E pago pra ver

Que bafafá ê,          que zum-zum-zum ê!
Ganhei no grito  e na hora do apito Ficou um a um
Se eu fosse me explicar com a rapariga
Remendar  minha cantiga De que lado que eu      ficava?
Ficava do outro lado do espelho
Vendo a ponta do novelo Que lá fora se espichava
Ficava dando trela e dando bola

Quando o rolo desenrola Sinto falta  do escarcéu
Tinha janela sem tranca  e chá de panela A noiva era manca e a mula donzela
Festança daquela nem mesmo no céu
Tinha galinha de angola  e galo de rinha Entrada de sola, intruso na linha

O olho na zinha, a sopa no mel


Que sururu ê,          que fuzuê!
Se tem trapaça  eu entro de graça E pago pra ver
Que bafafá ê,          que zum-zum-zum ê!
Ganhei no grito  e na hora do apito Ficou um a um
Que sururu ê,          que fuzuê!
Se tem trapaça  eu entro de graça E pago pra ver

Que bafafá ê,          que zum-zum-zum ê!
Ganhei no grito e na hora do apito Ficou um a um
Ganhei no grito e na hora do apito Ficou um a um
Ganhei no grito e na hora do apito Ficou um a um
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