Meia-noite numa terça de tacos
Estou chorando até secar os olhos
E estou sentado aqui, me perguntando
Se ainda quero estar vivo
Estou olhando pela janela
Observando a chuva cair
E juro por Deus que vejo você parada ali
Tudo, em todo lugar, por todo lado

E eu sei que é difícil enxergar
Cada versão de mim
Mas não é igual a tudo aquilo que você um dia pensou
Que eu poderia ser, mas nunca fui
Mas tentei o suficiente para te ligar
E estou com medo de você atender
Porque sei que não quero que atenda
Porque, amor, eu teria que encarar
Tudo, tudo o que fiz com você
E tudo o que fiz com a gente

Porque naquela última noite
Em vez de procurar uma briga
Eu deveria ter olhado nos seus olhos
Porque, no fundo, o que aquilo foi era eu implorando

Não esqueça que você me ama
Me ama, me ama, me ama
Não, não (não) esqueça (esqueça) que (que) você (você) me ama (me ama)
Me ama (me ama), me ama (me ama), me ama (me ama)
Não

Não esqueça

E se tiver sido real? E se não tiver?
Porque tenho sonhado com uma vida
Enquanto corria pela rua errada, na hora errada
Sem conseguir transformar o erro em acerto
Mas nunca foi perda de tempo, perda de tempo
Não foi perda de tempo com você
Eu apenas não estava com a mente certa ao seu lado

Porque naquela última noite
Em vez de procurar uma briga
Eu deveria ter olhado nos seus olhos
Porque, no fundo, o que aquilo foi era eu implorando

Não esqueça que você me ama
Me ama, me ama, me ama
Não, não (não) esqueça (esqueça) que (que) você (você) me ama (me ama)
Me ama (me ama), me ama (me ama), me ama (me ama)
Não

Não esqueça
Não esqueça
Não esqueça