Sou refém, sou refém de mim Quarto cinza como um cinza de um jardim Posto a brasa nos lírios e nos jasmins Quem não vê não verá tingido em mim Um brio no peito cor de marfim Olha o trem, olha o trem, olha o trem que vem A bramir, a rugir, a urrar de dor Descobriu, desvelou quem é o condutor Não daras frio conforme o cobertor Em teus pecados, sempre é co-autor Percebo rabiscos na pele da mão E miro o lago expondo o que já sabia Eles correm Eles correm de si Sou refém, sou refém de mim Quarto cinza como um cinza de um jardim Posto a brasa nos lírios e nos jasmins Olha o trem, olha o trem, olha o trem que vem A bramir, a rugir, a urrar de dor Descobriu, desvelou quem é o condutor Não daras frio conforme o cobertor Em teus pecados, sempre é co-autor Este ar sombrio estas gotas no céu Nuvens cobrem uma mente feliz Eles correm Eles correm de si