Na tenda do guerreiro As tochas alumiam As sombras a dançar Sitiando a cidadela Seu vulto se ergue Estranho a clamar Salambô, ô, ô, ô Escravo teu eu sou Salambô, ô, ô, ô O amor mandou Assaltei num dia, Ziagos Muros de Cartago Para te alcançar Mas invés do teu amor A sombra do terror Brilhava em teu olhar Salambô, És tu mulher A quem hoje o meu sonho quer Teu beijo, meu, jamais será E a história se repetirá Pobre de quem sonhou Ó Salambô