Romance do Mascarado

César Oliveira e Rogério Melo

Composição de: Rogerio Villagran
tom: E Afinação: E A D G B E
Era tordilho o mala bruja que lhes falo
Bulido não sei de quem e por uns quantos refugado,
Maneco Rosa se chama o negro dos bastos
Que vem escorando o golpe deste tal de Mascarado.
Peleia braba corpo a corpo mano a mano
Quem pode mais chora menos e a sorte pede bolada
Quando o destino de um sotreta e um domador
Fica enredado nos pastos da boca de uma picada.

(intro 2x) Em B7 Em C
        Am D7/F# G G B7/F# B7/F# Em E7

           Em           B7                Em
Foi bem no passo que dá para o campo dos fundos
                    C                          B7
Que o tordilho Mascarado quis dá um tombo no Maneco

Quase que bolca quando se arrastou com força
                                   Em
Pois se assustou do culero que fez barulho nos flecos

Em
Igual a um gato laçado pelo pescoço
                         E7                      Am
Se arrastou buscando a volta se escorando nas ponteadas
          D7/F#                   G
Não fosse o negro levar a mão na aba do basto
             B7/F#                Em              E7
Tinha plantado a figueira bem na ponta da picada

E |------------------!
B |------------------!
G |------------------!
D |------------------!
A |------------------!
E |---0--2--3--4-----!

          Am              D7/F#         G
Não fosse o negro levar a mão na aba do basto
                   B7/F#                    Em
Tinha plantado a figueira bem na ponta da picada
           B7                              E
Foi bem no passo, que dá para o campo dos fundos

           E                           E
Me disse o Lasca que o tordilho era veiaco
                                                     B7
E que esses tempos tinha dado um garreio num Moço Branco

Inté o Talquino que num susto agüenta uns pulo
                   A         B7          E
Dum golpe do Mascarado quase que fica lunanco

A lida é bruta e a volta se para feia
                                    E7        A
Quando o mundo se desmancha num corcovo chamarreado
                                 E
O tempo passa mas o Maneco não froxa
                   B7                               E   E7
Porque o bocal que ele arroxa se queda sempre apertado

E |------------------!
B |------------------!
G |------------------!
D |------------------!
A |------------------!
E |---0--2--3--4-----!

         A                        E
O tempo passa mas o Maneco não froxa
                   B7                               E
Porque o bocal que ele arroxa se queda sempre apertado

(intro)

      Em         B7          Em
A mesma tava bota culo e também sorte
                 C                         B7
Dizia o velho Caetano que era um índio macharrão

Foi quando o negro atirou o corpo pra trás
                                                     Em
Pra mostra que um par de esporas não é enfeite dos garrão.
           Em
Vinha o tordilho escabelando macega
                   E7                       Am
Dando coice nos cachorros manoteando as maçanetas
       D7/F#                            G
Se via o pardo mais firme do que um palanque
                       B7/F#                      Em     E7
Dava um grito e um rebencaço e ajoujava com as rosetas.

E |------------------!
B |------------------!
G |------------------!
D |------------------!
A |------------------!
E |---0--2--3--4-----!

       Am            D7/F#                G
Se via o pardo mais firme do que um palanque
                       B7/F#                      Em
Dava um grito e um rebencaço e ajoujava com as rosetas.
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