I
Quando Anselmo grita: “hops!” É de arrepiar:
– Carnear um leiton dá água na boca.
Era o meu amigo, mas pra festa teve que matar.
Os colonos pedem chops tipo artesanal, os canecos vão
ao alto: “hau, hau, hau!” Ninguém pode mais parar, chegou a
Banda da Salsicha! Vira o maior agito tuto chunto reunito.
Mas solito eu só vejo a alegria primitiva e o povo a
dançar. Obrigado a esconder o meu lado mais sentimental.
É dia de matar porco, como pra viver e vivo pra comer.
II
A bebida relaxa a autocensura,
Fica informal a nossa conversa.
No desabafo da desventura,
Nem libertação animal nos resta.
Traídos pela própria natureza,
A mente não aceita, o corpo se entrega
A uma noite pesada, pesadelo
Na digestão amorosa.
II
Faca, medo da vida, cheiro de pinga (pinga).
Carne, medo da morte, falta de sorte (sorte).
Eu não queria estar na pele do Toninho,
Crucificado pelo sistema bruto.
Toninho quer cavar a própria sepultura (tura).
Ele ta cansado do seu ato de nazismo (ismo).
Eu não queria estar na pele do porquinho,
Crucificados pelo sistema bruto.
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