Deixar tudo mastigado Pronto para se entender Ou dar corda nas veias Deixar mais abrasivo Quente de se aprender… Fácil de se perder Esqueci o jeito certo de viver Uma forma mais rápida de chegar Ou de fechar o buraco… No meu faz da conta alta Eu não vejo joão ou maria. É só o reboco de pensamentos E um recibo para pagar. Que samba seu doutor? (É sem espaço o que eu digo É sem vírgula, sem mescla Rendido Atravessando Quase uma flecha O ponto mesmo é quase um alvo Meio difuso, latejante, bruto. Crescente… Quase uma frase). Não tem palavra invertida Que me faça crer no que você acha bonito. Não tem ouro que me faça de tolo, Aqui eu sou o rei das minhas sobras. Aqui eu sou o rei… Não tem samba que viva de uma cerveja só. Não tem maracatu que viva apenas de uma nação. Não tem fé que viva só de um são… Não tem poesia que viva só de um pessoa ou francisco. Não tem fome que se disfarce apenas com um gol. Não tem mentira que viva apenas de um só sorriso. (De fato e de tato Criando, refazendo Querendo, abdicando Se me afasto, não falta coragem para volta Querer um berço no dorso suave De quem o ventre a vida mudou…).