Rapresálias

Chullage

Composição de: Alexandre Santaella/Chullage
Opening fire
Por mais que nos oprimam
Nós vamos continuar a lutar pelo pão
Vamos continuar a pôr vinis em rotação
Vamos continuar a dançar pelo chão
E a pintar paredes porque essa é a nossa cultura
É hip hop nigga
Cruzfader na produção, yo

Abro fogo contra tudo
O que se movimenta no perímetro
Uso no rap o que se usa na rua
Munições de nove milímetros
Em memória de quem já derramou
O mesmo sangue que dentro de mim
Circula, pela vitória de todo o nigga
Perseguido em solo pula
Onde a igualdade de oportunidade
É quase nula
Governo faz leis contra emigrantes
E o povo o congratula
Que se foda a informação
Que a população manipula
Com ajuda de politicos
A opinião contra nos formula
A lei só nos desfavorece
Por isso que se foda quem a estipula
Que se foda a Babbillone
A rua é um nigga que regula
Mensageiro do ghetto, yo
A fama não me estimula
Não sou o tipo de nigga
Que abdica da verdade
Pra responder às exigencias
Da editora a que ele se vincula
Engravido-te com a realiddade
E a ignorancia tu abortas
Meu rap abre-te o olho
Como latas de spray no cu do Paulo Portas
Mais undaground que cadáveres
Que se fodam papeis com caras
De personalidades mortas
Hardcore escrevendo certo
Por rimas tortas
Representing MC's DJ's bboys e writers
Juntos evoluindo e disparando
Em toys e byters
Pra’ra todos os meus streetfighters
E guetto superstars
And all my mothafuckin niggas
Vivendo behind the bars
Vocês são o meu povo
E pa ques outros puta que pari
Pra’ra mais informação é
Www. Redeyesg. Mspt

Mais brutal que um babillone
Quando atravez do microfone
Eu corto o sistema como um sabone
Enrolo e fumo tipo um stone
Rapresálias com rimas que batem
Mais que balas ou punhos
É a contrapropaganda realidade, testemunho

Mais brutal que um babillone
Quando atravez do microfone
Eu corto o sistema como um sabone
Enrolo e fumo tipo um stone
Rapresálias undaground hardcore
Música do ghetto sangue, lágrimas, suor

Hip hop é o mito, rimar é o rito
Porque rap é entre as quatro vertentes
Aquela que eu exercito, transmito
One love pra todos aqueles que
Exercitam esta ou uma
Das outras três sem dar o cu pelo
Fuckin guitto puta qui pari grito
Pra todo aquele que vive no rap á
Pala do conflito e frente a frente
Vê - se aflito com esses rap bitches
Não me excito, contacto evito e ao
Contrário deles nunca cuspo no
Prato onde pito, quando rimo em
Concertos ou mixtapes em vez de
Cheques, são props que deposito
Niggas esperam impacientemente
De caneta e papel na mão pra’ra
Bytar as frases que eu dito poemas
Da rua que eu recito, mas quando
Falo da rua nã os omito, porque
Chibos na rua são mais cortados e
Fumados que gramas de xito, irrito
Autoridades com as explicit lirycs
Que cito, crime em forma de rima
Que pra’ra cima das suas leis vomito
Motins incito, em todas as canas e
Todos os bairros que fisicamente
Ou em forma de rima visito
Pra’ra quem se vira na rua através
Do furto obriga, nada a ver com
Este fake mundo discográfico
Onde nigga desfila de fubu armado
Em modelo fotográfico, mas o rap
Sai sem conteudo e fraco no
Vocabulario e skill ortografico
MC’s fazem sons que parecem um trexo cinematografico
Putas e dickriders tornam este
Filme pornografico
G’s no beat enão na street dão-lhe
Ficção e suspense, jo niggas quem
Vive da rua é porque não teve
Outra chance, porque a pobreza e
O nosso povo vivem um longo e
Intenso romance muitos falam do
Guetto mas so tiveram la de relance
Vocês estão ao alcance
De pretos da rua mas a rua não
Esta ao vosso alcance

Mais brutal que um babillone
Quando atravez do microfone
Eu corto o sistema como um sabone
Enrolo e fumo tipo um stone
Rapresálias com rimas que batem
Mais que balas ou punhos
É a contrapropaganda realidade, testemunho

Mais brutal que um babillone
Quando atravez do microfone
Eu corto o sistema como um sabone
Enrolo e fumo tipo um stone
Rapresálias undaground hardcore
Música do ghetto sangue, lágrimas, suor

Yo, trabalho escasseia, escasseiam
Mutrientes na veia, crime passa de
Ideia a forma de ganhar a santa ceia
Toda a gente noticía debate
Aponta para a cadeia, mas pouca
Genta existe que uma solução
Concreta deia, jornal publica a
Consequência mas a causa é
Omitida pra’ra que ninguém leia
As lacunas dos fdp’s que ganham
Centenas ou milhares abancados
Na assembleia, depois a sociedade
Colhe tempestades dos ventos que
Semeia, é o conflito pobre rico
Preto branco, onde ninguém
Escapa, por isso que se foda a lidia
Franco, porque pra’ra ser franco
São milhões sem um escudo, sem um
Marco, sem um dollar, sem um
Franco, ao passo que há fdp’s com
Dinheiro a apodrecer no banco
Enquanto eu lanco, com materiais
Para contruir as suas casas senão
Não panco, na escola niggas
Anseiam a hora para ir ao
Refeitorio, comer a única refeição
Gratuita e certa porque em casa
Nem sempre o comer é certo
Quanto mais satisfatório
Discriminados em tudo so nos
Querem pro desporto contrução e
Serviço militar obrigatorio
Insegurança cresce e nos somos o
Bode expiatorio, grande parte do
Nosso povo vive na prisão ou
Reformatorio, ou já foi agredido
No interrogatório enquanto os
Verdadeiros criminosos estão
Sentados la na esquadra no
Escritorio ou consultorio, e depois
O bloco informatorio inventa que
Existem gangs e que graffiti
Marca o territorio, deviam tentar
Matar - nos a fome, em vez de tirar
Aquilo que um nigga come, e deixar
De alimentar tanto odio que nos consome

Mais brutal que um babillone
Quando atravez do microfone
Eu corto o sistema como um sabone
Enrolo e fumo tipo um stone
Rapresálias com rimas que batem
Mais que balas ou punhos
É a contrapropaganda realidade, testemunho

Mais brutal que um babillone
Quando atravez do microfone
Eu corto o sistema como um sabone
Enrolo e fumo tipo um stone
Rapresálias undaground hardcore
Música do ghetto sangue, lágrimas, suor
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