Eu divido os meus risos com o mundo mesmo eles sendo raros, tão mofinos. Eu partilho o desejo de um destino de prazer, de amor. Amor fecundo... Falo baixo, quando quero ser ouvido, compartilho os meus bens, o meu cigarro; enfeitiço toda dor, todo escárnio, para a paz renascer como um menino... Mas a minha generosidade tem limites e eu guardo para mim certas verdades mesmo sendo tão iguais suas matizes... Ocultado pelas faces altruístas, tenho em mim um tremor - umas maldades - e uma dor que é deveras egoísta...