(Letra: Lirinha e Clayton Barros - Música: Clayton Barros)

"O sabia no sertão quando canta me comove, passa três meses cantando
 e sem cantar passa nove,porque tem obrigação de só cantar quando chove”.

   A  F#m A  F#m
(Chover, chover)  

   A               E       F#m
Valei-me Ciço que posso fazer 

    E/G#    A         A#*      Bm                     
Um terço pesado pra chuva descer

  D   Bm  D   Bm  
(Chover, chover)

  D              A     Bm
Ate Maria deixou de moer

 D                     E      F#m
Banzo, Batista, bagaço e bangüê.

   A F#m  A  F#m
(Chover, chover)

    A               E      F#m
Cego Aderaldo peleja pra ver

  E/G#         A        F#7     Bm
Já que meu olho cansou de chover

   D Bm    D Bm
(chover, chover)

 D                A    Bm
Ate Maria deixou de moer

 D                     E      F#m A F#m A F#m A E F#m A F#m A F#m E/G# A A#*
Banzo, Batista, bagaço e bangüê
                         
Bm       D           Bm         D       Bm           D               Bm   D
"Meu povo não vá simbora pela itapemirim,     pois mesmo perto do fim nosso sertão tem

    F#m         A          F#m               A       F#m E/G#  A  A#*  Bm  D  Bm  D  Bm  
melhora, o céu ta calado agora mais vai dar cada trovão de escapulir torrão de paredão de
 
D A Bm D Bm D Bm                     D              A      F#m A F#m A F#m A E F#m
tapera......................... bombo trovejou a chuva choveu.            

Bm  D  Bm  D  Bm
(Choveu, choveu)

D              A        Bm
Lula Calixto virando Mateus

D                 E        F#m
O bucho cheio de tudo que deu

A      F#m   A  F#m       
(Choveu, choveu)

  A                     E      F#m
Suor e canseira depois que comeu

      E/G#  A       A#*      Bm
Zabumba zunindo no colo de Deus

       D                  A    Bm
Inácio e Romano meu verso e o teu

D                     E       F#m A F#m A F#m A E F#m A F#m A F#m E/G# A A#*
Água dos olhos que a seca bebeu

(Bm D A)
"Quando chove no sertão o sol deita e a água rola, o sapo vomita espuma onde um boi pisa 

    (F#m A)                                             F#m E/G# A A#* (Bm D A)
se atola e a fartura esconde o saco que a fome pedia esmola

(A  F#m)
Seu Boiadeiro por aqui choveu, seu Boiadeiro por aqui choveu

    D       A    F#m7           D             E      F#m
Choveu que amarrotou, foi tanta água que meu boi nadou