Eram 25 pessoas que frequentavam esse lugar Saindo de suas casas, ávidas a sonhar Eram imagens oníricas, conversas anímicas, Sem ordem, sem decoro, sem outro lar O riso era incontido, o choro sem repressão A música plano de frente, sem o bordão Todos confessam saudade E dizem vidas da dissolução O nome é azul royal que surgiu só depois Todos querem voltar pra aliviar a dor E poder compartilhar Boas mensagens de amor É melhor deixar lá, guardado em nossa memória Quem sabe um dia a gente senta e lembra desses dias? Em meio a urbanidade, surgia a porta de redenção O mezanino era palco onde todos davam o show A gente se reunia em comunhão de boas vibrações A perfeição residia em brincadeiras e animações Toda criança que existe em nós ganhava mundo e dimensão Hoje já não existe lugar comum pra sonhar...