Gira baiana, quero ver girar Deixa a brisa no compasso te levar Navegando no balanço desse mar Oh doce fonte Que inspira, encanta e seduz Obra que a mãe natureza Divinamente moldou Na imaginação eu sou O índio que habitava aquela aldeia Talvez Fenício que a mensagem Duas pedras escreveu Vi portugueses chegando O barco aportando, tudo era de paz Aventureiros nas águas Prenúncio de guerra, conquistas demais Guanabaran Testemunha viva dessa história Nesse encontro de raças Me vem a memória cantar e louvar Odoiê, Odoyá Na crença, no rito, na reza Mistérios e frutos No seio do mar Suas ilhas são pedaços de um coração Recantos que guardam segredos Refúgios pra se deleitar As luzes de um palco da vida Momento de raro esplendor Na dança as ondas do tempo O show da cabrocha que ao mundo encantou E ao te ver assim Cartão postal do Rio Desaguando junto a multidão Te preservar é dar a vida mais razão