Eu nunca quis ser melhor do que ninguém Mas sempre dei o melhor de mim E no meio dessa alcateia esses lobos Ao meu redor querem ver o meu fim Ouvi palavras de maus tratos de pessoas que se doam Pra depois cuspir no prato, mas a vida da o troco E na minha ratoeira eu calei mais um rato Pai obrigado por tudo o que fizeste por nós E nesse mundo imundo sinto fala da sua voz De todos os conselhos que deste pra nós Hoje sou mais forte que esses lobos ferozes Vozes que me assombram que de mim zombam O meu sorriso hoje e o mal que os assombram Inimigos se lembram de todo mal que fizeste pra nó Hoje vocês são os peixes presos no próprio anzol Triscaram na minha ferida, fábula faísca ascenderam o pá vil Engolindo a dor e o amargo e com o peso do fardo o menino sorriu Nó escuro do quarto inconformado me sentia um ninguém Mais quando essa bomba de sonhos explodir Gerarei mil vezes mais que a teoria do big bang Sonhos elos são correntes Gomos forças dos valentes Não a inveja que arrebente Leão que esmaga a serpente Imunidade até nós dentes Forjado a braço e fogo E os detalhes veio de presente Ô vida, não tenha dó de mim, vai ser melhor assim Vou aprender a suportar até o fim Pra quando eu vencer for por sangue, força, e suor Não por que alguém sentiu pena de mim Enfim, enfim, tudo na vida passa um corpo Que não vibra e um esqueleto que se arrasta Tudo que aprendi foi com determinação e raça Sou o pó que se misturou com a areia e virou massa E no meio da massa procuro ser resistente Me guardo me blindo contra o ódio dessa gente Que range e roí as unhas com os dentes Se iram em ver o triste contente Mas o que é o grau do asfalto Pra quem atravessou o deserto descalço Agradeço a Deus com as minhas mãos voltadas para o alto E que o sangue frio das minhas veias congelaram o meu coração Tive que aprender a ser forte para encarar esse mundão Com sangue no olho, com punhos cerrados Encaro a morte de frente, à fé que me move comove Dissolve toda ação impertinente, sou o sul, sou o norte Sou bravo com um brado desbravo um continente E o recado pros meus inimigos foi dado nem tente Sonhos elos são correntes Gomos forças dos valentes Não a inveja que arrebente Leão que esmaga a serpente Imunidade até nós dentes Forjado a braço e fogo E os detalhes veio de presente Sonhos elos são correntes Gomos forças dos valentes Não a inveja que arrebente Leão que esmaga a serpente Imunidade até nós dentes Forjado a braço e fogo E os detalhes veio de presente