Vou caminhando Vou conversando Na madrugada vendo o Sol nascer Tão belo E é claro que eu seguirei com meus botões Devagar... Com minhas asas Não tão quebradas Ousado-tolo ainda vôo em direção Ao nascer do Sol... Ao nascer do Sol... E é claro que as procelas Jamais me impedirão de checar O que resplandece em meu olhar Quando num instante Eu percebi Que aquele "Sol" Tomava forma de mulher!!! E é claro que eu sei! Que os raios laminados de chuva Já não impedirão tanta luz Sentimos a presença Dela Dona do Sol! Eu te ofereço meu jardim belo Com flores, rosa como o verão E o meu coração que é tão singelo Peço perdão! Por confundir-te com tua cria [Ama- -Da] analogia do ser Beija-flor proclama Linda cor-de-sol... Se às vezes eu me sinto Intimado a ter a cara do Sol A cara do Sol Talvez se Um dia O Sol escurecer... Quem dera, eu! Plagiar o teu sorriso de brilhantes para iluminar a Terra... E é claro que eu sei! Que teu sorriso é implagiavel Com raios coloridos de Deus! Quando até o céu se curva a ele... Dona do Sol! Eu te ofereço meu jardim belo Com flores, rosa cor do verão E o meu coração que é tão sincero Peço perdão! Por ter sonhado tantas blasfêmias Oh! Deusa colorida de Sol! Penetrantes olhos! Me permitam olhar... Marília! Marília! Marília! Marília!