Lembrar, deixa-me lembrar, laiarálalaiálaiá
São Paulo, menino grande
Cresceu não pode mais parar
E o pátio do colégio quem lhe viu nascer
Um velho ipê parece chorar
Não tem a sua mãe preta
Na rua com seu pregão
Cafezinho quentinho, sinhô,
Pipoca, pamonha e quentão.
Lembrar, deixa-me lembrar, laiarálalaiálaiá
Agora que o menino cresceu
Perdeu sua simplicidade
Desprezou o seu amor perfeito
E um cravo vermelho, amigo do peito
São Paulo de Anchieta
E de João Ramalho
Onde estão seus boêmios,
A sua garoa, cadê seu orvalho?
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ocnjr
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