Eu vejo luz nas trevas, pois foi foram lá que me deram a luz
Quiseram que o doido nascesse agora carrego a cruz
Fizeram jus, me alimentaram sem prato
Desde pequeno sabia o que era veneno de rato
Eu fui crescendo sem tato, paladar e olfato
De fato, os extratos me levaram aos assassinatos
Casa escura e cerca velha, eu nem sabia o que era sangue
Meu pai dizia que era suco de groselha
No varal não se estendem roupas mais
Só peles de animais, mais um hobby dos meus pais
Tipo BOB eu planto a paz, colho, seco e fumo inteira
De qualquer maneira vomitando a paz das freira
Não tenho que ser mais explicativo, aplicativo
Aqui cativo ódio quando piro em sedativo
Continuo vivo e me alastro como vírus
To a mil por hora e treme o conta giro do painel

Sobrevivente do inferno dessas mentes
Sou mais um enfermo nesse mundo doente
Eu sou interno, uma ameaça constante
O tratamento para o seu cérebro deficiente
Deprimente não adianta o porre
Acorde e chore enquanto a caligari viver você morre
Aqui é Gore Trash, seu corpo nem mexe
Essa faca é usada especialmente para scratches
Exibo sangue como Lucio Fulci
Nas trilhas sonoras de Fabio Frizzi
Minha vida baseada em baseados mentais
Composições reais sem as amônias letais
Meus sonâmbulos leais seguem as minhas ordens
Como zumbis holocausto de canibais, há
Com minhas rimas brutais eu corto várias cabeças
E delas só saem notas de Cem Reais
É a neurose do pavor a psicose do medo
Silêncio, reclama baixo em baixo da cama tremendo
Caligari e Patrick é tilt
Corre ta na hora de abandonar seu Nintendo