De bar em bar Saio sempre a procurar Alguém que faça minha cabeça E preencha o seu lugar, =-0 = Vai ser difícil Esse alguém eu encontrar Pois você foi muito em todos os instantes Que ao seu lado eu passei, =-0= Me sentindo como um trem Que para em toda estação Vou tragando sua ausência O maquinista que me move Ainda é solidão O maquinista que me move Ainda é a solidão, =-0= De bar em bar Bebo em copo a madrugada O sol bate em minha cara E aonde você esta? =-0= Entre amigos de viagens, passageiros Ao som de um cavaquinho e violão Que a vida me prepare esta surpresa Nestas voltas que a vida dá, onde até as pedras se encontram Você com muito amor Sentando agora em minha mesa E o velho maquinista me pedindo demissão, =-0= De bar em bar Bebo em copo a madrugada O sol bate em minha cara E aonde você esta? De bar em bar........ Autor: Edno Araujo - Fevereiro de 1980