Vem, meu amigo Vem trilhar comigo O rumo do incerto O coração deserto Sem outra esperança que não seja encontrar O inusitado em cada esquina Vem, meu amigo Sem medo recordar tempos melhores que se foram Tempos piores que se foram Tempos que se foram Tempos que virão O passado não sopra nem veleja Nem faz navegar nossa canoa Vem, meu amigo Quero ter você comigo Porque te reconheço da espécie alucinada Que só faz lutar Vem, meu amigo Juntos haveremos de aprender Descobrir a vida no tropeço Sem cobrar da gente coerência com o começo Vem, meu amigo Vamos ser felizes e infelizes misturadamente Amigo meu, vem Vamos ser gente