Alto da Bronze

Elis Regina

Alto da Bronze, cabeça quebrada, praça querida
Sempre lembrada, a Praça Onze da molecada

Praça sem banco, do rato branco e do futebol
Da garotada endiabrada, das manhãs de Sol

Guardo a eterna lembrança
Do tempo feliz em que eu era criança
Do tempo em que a vida era
Da minha infância a grande quimera

Hoje eu, pobre profano
Me lembro de ti e dos meus desenganos
Oh! Meu Alto da Bronze dos meus oito anos
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