Suas mãos tocaram a pinta da lâmpada E refletiu no calor do colchão Chovia, a vidraça embaçou Moedas tocaram o chão Comeu a maçã proibida E arregaçou a cortina amarela Noites passou em claro Ouvindo o barulho da chuva Chovia forte, chovia Chovia na noite, chovia Chovia forte, chovia Chovia, chovia Seus pais seguiram caminhos contrários E a esperança se escondia no armário A maquiagem do rosto caíra Nas sombras criadas na ira Mas tudo ficou escrito nas tábuas Que alguém recitou depois da cerca Quando todos juravam por salvação Expôs sua real fraqueza Chovia forte, chovia Chovia na noite, chovia Chovia forte, chovia Chovia, chovia E seus pais não voltaram pra avisar Que chovia forte, chovia Chovia na noite, chovia Chovia forte, chovia Chovia, chovia