Simbora meu povo! Aqui é coração aberto, raiz, chão molhado e cheiro de roça Porque felicidade de verdade mora nas coisas simples E no amor que abraça a alma Eu não troco meu quintal pelo mundo Nem o cheiro da terra por neon da cidade Prefiro o som do vento nos galhos E o beijo sincero de quem traz verdade Minha paz tá no canto do galo No café passado bem cedo E na rede balançando devagar Com você abraçada no meu peito Não é riqueza que eu quero O que eu busco ninguém compra não É ter você, o meu sossego E essa calmaria dentro do coração Só quero amor, paz e calma Seu beijo doce no começo da manhã Seu abraço quente aquecendo minha alma E Deus guiando o nosso amanhã Só quero amor, paz e calma Seu cheiro simples grudado em mim Se for pra ser, que seja assim Sertão, você E o meu jardim Já vi gente com tudo na vida E com o peito vazio por dentro Eu prefiro o barulho da chuva Do que a pressa do tempo correndo Aqui a gente vive devagarinho Sem precisar provar nada pra ninguém Quem tem amor tem tudo E quem tem paz, meu bem Já tem E se o mundo me chamar pra fugir Eu digo não, fico aqui no meu chão Porque felicidade não tá no dinheiro Tá na simplicidade e na união Só quero amor, paz e calma Seu beijo doce no começo da manhã Seu abraço quente aquecendo minha alma E Deus guiando o nosso amanhã Só quero amor, paz e calma Seu cheiro simples grudado em mim Se for pra ser, que seja assim Sertão, você E o meu jardim Obrigado a cada coração que sente essa verdade Que nunca falte fé, nem amor no teu lar Simbora que o sertão é poesia E a vida é simples demais pra complicar