Se ajeita aí, vaqueiro Aqui o som é quente, o galope é pesado E o cavalo sente o grave no chão! Cinturão de couro, bota no pé Chapado no estilo, no sertão eu sou quem é Meu cavalo relincha, sente o batidão É vaqueiro de verdade, não é só de refração O gado corre, a poeira levanta No meio do campo é onde a alma canta Enquanto o playboy posta vida na mão Eu posto a vitória com o gado no chão Pisa quente, que o som tá batendo Na roça é vaquejada, é o povo vivendo! O grave estoura, o couro também Aqui o suor é perfume de quem tem! É a pisada do sertão Que faz o chão tremer no paredão! Meu cavalo é meu irmão Corre comigo no calor do trovão! Quem é da roça entende o refrão Não troca o campo por multidão Aqui tem raça, tem coração Tem gado, tem forró e tem paixão! A Lua clareia o curral da fazenda Enquanto a sanfona o vento encomenda O som é pesado, mas puro e fiel É chão batido, é cheiro de mel O povo dançando, o sorriso aberto O sertão é bruto, mas o amor é certo Quem vem pra cá, nunca quer ir embora Porque o coração vira Sol de aurora Pisa quente, que o grave tá grosso O vaqueiro é bruto, mas tem jeito garboso! No ritmo quente, o couro estralando É a vida da roça no beat pulsando! É a pisada do sertão Que faz o chão tremer no paredão! Meu cavalo é meu irmão Corre comigo no calor do trovão! Quem é da roça entende o refrão Não troca o campo por multidão Aqui tem raça, tem coração Tem gado, tem forró e tem paixão! Ei, alazão Deixa o grave bater que o sertão agradece! Aqui é poeira, suor e sucesso!