[Intro] F#m

F#m
Eram lá pelos anos 3000
E o mundo era mais ou menos aquilo que Nostradamus previu
A
O ser humano frio, num andar robótico
Um olhar vazio, um mundo caótico
             E
E a gente assim como se tivesse tudo ótimo
Cada vez mais próximo do fim e mais distante do próximo
D
Na era da cibernética
                                                        E
A tristeza era uma doença e a alegria era uma droga sintética
D
Eu vi a manipulação genética
     E              F#m
Definir antes de nascer, o nosso ser, e nossa estética
      D                  E             
Humanidade cética, desafiando a ética
               F#m
Como se não passássemos, de uma mera formula aritmética
    D                           E
Eu vi, religiões criando pânico, rituais satânicos
F#m
A criação de outros estados islâmicos
         D              E
Homens mecânicos, com chips em seus abdomens
         F#m
Até pareciam, mas não agiam como homens
    D                 E
Vi carros voadores guiados por GPSs
F#m     
A extinção de milhares de outras espécies
    D                 E
Vi cidades sendo engolidas pelos mares
F#m
Com o desaparecimento das calotas polares
   D                       E     
Vi guerras sendo travadas por todos lugares
   F#m
Vi a criação de novas armas nucleares
      D                     E
Vi o fim da Amazônia, o Brasil virar colônia
      F#m        
O planeta terra era a própria Babilônia

[Refrão]

D       E     F#m  D    E    F#m
Quanto tempo mais, até perceber
D                E
E se alguém pudesse me ouvir
F#m
Se eles pudessem ver o que eu vi
D                     E         F#m
Será que assim eles iriam entender

D                             E
O sonho da conquista do espaço perdeu a graça
F#m
Conquistamos outros planetas, escravizamos outras raças
D               E                            
Eu vi câmeras até no céu
             F#m
O verdadeiro Big Brother, como descrito por George Orwell
D                                  E
As crianças já não aprendiam mais nomes como Hamlet
F#m
Eram ensinadas por smarthphones e tablets
D                    E
Não existiam mais poesias ou livros
               F#m
E a vida social, foi substituída por aplicativos
D                             E
Seguimos a natureza fria da profecia maquiavélica
F#m
E a maior indústria do mundo, continuava sendo a bélica
D                    E
Ah quanta arrogância
                            F#m
Em nome do progresso assassinamos Deus, com a faca afiada da ganancia
D                                E
Então me diga, quem nos guia o amor ou o ego?
        F#m
A placa que dizia siga? Ou a gente que estava cego
D                            E 
Perdemos a essência daquilo que nos faz humanos
F#m
O dinheiro e a tecnologia nos tornou insanos
D
Quando foi que a gente perdeu as rédeas do mundo

Como a gente pôde, deixar esse buraco ficar tão fundo como?
F#m
Podem chamar isso de evolução

Se os prédios crescem... mas o amor não
     D
Meu Deus eu imploro
E                         F#m
Se isso for o futuro então nos jogue logo um meteoro
                          D                           E
Pra acabar com esse sofrimento, pois tenho o mau pressentimento
                   F#m
Que isso não foi um sonho, mas uma viagem pelo tempo!

( D  E  F#m )

[Refrão]

D       E     F#m  D    E    F#m
Quanto tempo mais, até perceber
D                E
E se alguém pudesse me ouvir
F#m
Se eles pudessem ver o que eu vi
D                     E         F#m
Será que assim eles iriam entender