Cantiga da Rua

Felipe de Brito

Composição de: António Luís Melo
A cantiga popular ao passar 
Todos a julgam banal e afinal 
Vai sorrindo à própria dor 
Cantando em trovas de amor 
O seu destino fatal 

Cantiga da rua, das outras diferente 
Nem minha nem tua, é de toda a gente 
Cantiga da rua, que sobe e flutua 
Mas não se detém 
Inconstante e louca 
Vai de boca em boca 
Não é de ninguém 

A pobreza é mais feliz, porque diz 
em voz alta o seu pensar, a cantar 
e é à rua que ela vem 
como fôra a própria mãe 
As suas mágoas contar 

Cantiga da rua 
Veloz andorinha 
Não pode ser tua 
E não será minha 
Cantiga da rua 
Jamais se habitua 
Aos lábios de alguém 
Vive independente 
É de toda a gente 
Não é de ninguém.
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