La Rumba Del Piano

Fito Páez

A Rumba do Piano

Fito: - ¿otra vez acá?
Otro:- y... Vo vengo... vos me dijiste!
Fito: - yo no te dije nada.
Otro:- vos me hablaste...
Fito: -eh..jeje...tas loco, je
Otro: -vos...tenias... Tenías...
Fito: -la rumbita del piano
Otro: -eh, ¡un pianito, tenías!
Fito: - claro!
Otro: - ¿y dónde está?
Fito: - cuchá [quiere decir "escuchá"]
Otro: - uy, loco, que bueno!)

Hermano de soledad, aquí hoy estamos los dos
Bajo esta luz de rubí, entre esta gente nueva
Hoy yo te quiero cantar, madera que hablas por mi
Mezcla de yegua y diván, refugio, lengua y fusil.
Y si me aplauden a mi también te aplauden a vos
Y si me caigo una vez también se cae tu honor.
Y ya que hablamos de amor, pinceles y monedas
Porque no hablamos de vos, cuerpito blanco y negro.
Tus cuatro patas piden fiesta, entonces hay que dársela, oh!
Se va poniendo calentito el aire, pide más y más.
Claro se vino la sube la rumba del piano.
Claro, rumba mamá.
Claro, claro, claro, se vino la rumba del piano.
Claro, claro, claro, rumba mamá

Mi piano sabe de mí, de cigarrillos que queman
De cables, putas y dios, y de esta gente que espera.
El otro día lo vi corriendo atrás de su amor,
Una pianola de azul. Muy vieja adulta y sin voz.
Y se abre como una flor ante un acorde sutil,
Y cierra su corazón si lo abandono en abril.
Mi piano un poco soy yo, yo soy un poco de él,
Hermanos en la prisión, viajando en un carrousell
Tus cuatro patas piden fiesta entonces hay que dársela, oh!

Sólo te pido un poco de aire para respirar
Y dejas entrar aquella melodía...

Claro, se vino la rumba del piano.
Claro, rumba rumba mamá.
Claro, claro, claro, se vino la rumba del piano.
Claro, claro, claro,
Rumba mamá.

Fito: - Aqui novamente?
Outro: - Eu vim, você me disse.
Fito: - Eu não te disse nada.
Outro: - Você me falou.
Fito: - heheh, Tá louco, je.
Outro: - Você, tinha...tinha.
Fito: - A rumbinha do piano.
Outro: - É um pianinho, você teve!
Fito: - Claro!
Outro: - Onde está?
Fito: - Escuta!
Outro: - Uau, louco, que bom!

Irmão de solidão, aqui hoje estamos nós dois
Embaixo dessa luz de rubi, entre essa gente nova
Hoje eu te quero cantar, madeira que fala por mim
mistura de égua e divã, refugio, linguagem e fuzil
E se aplaudem a mim, também aplaudem a ti
E se eu cair uma vez, também cai a sua honra
E já que falamos de amor, pincéis e moedas
Por que não falamos de você, corpinho branco e negro
Tuas quatro patas pedem festa, então temos que dar-lhe, oh!
Está ficando quente o ar, pede mais e mais...
Claro, que veio a rumba do piano
Claro, rumba mamãe
Claro, claro, claro, veio a rumba do piano
Claro, claro, claro, rumba mamãe

Meu piano sabe de mim, de cigarros que queimam
De cabos, putas e Deus e desta gente que espera
Outro dia eu vi correndo atrás de seu amor
Uma pianola azul, muito velha adulta e sem voz
E se abre como uma flor antes de um acorde sutil
E fecha seu coração se eu o abandono em abril
Meu piano é um pouco de mim, eu sou um pouco dele
Irmãos na prisão, viajando num carrossel
Tuas quatro patas pedem festa, então temos que dar-lhe, oh!