Ratoeira não me prende Que eu não tenho quem me solte A prisão da ratoeira É como a prisão da morte Caiu no enxuto, caiu no molhado Caiu nos teus braços, meu cravo encarnado Meu cravo encarnado, meu boquê de flôr Nasceste no mundo, pra ser meu amor Lá em cima daquele morro Tem um pé de carriola Quem quiser casar com as moças Prende as velhas na gaiola Joguei com a morena por cima do lírio Não chora morena que eu caso contigo Não chora morena que eu caso contigo Joguei com a morena por cima do lírio Passei pela manjerona Lancei a mão na semente Eu passei pelos seus olhos Fiquei preso para sempre Seu fosse um peixinho eu sabia nadar Levava a morena pro fundo do mar Levava a morena pro fundo do mar Seu fosse um peixinho eu sabia nadar Estendi meu lenço branco Na ramada da suscena Meus olhos gostam de olhar A menina da cor morena A folha da cana a geada matou Lembrança pro velho que a velha mandou Lembrança pro velho que a velha mandou A folha da cana a geada matou Vou fazer a minha casa Lá no alto da vigia Só pra ver o meu amor Quando vem da freguesia Meu galho de malva meu manjericão Dá três pancadinhas no meu coração Dá três pancadinhas no meu coração Meu galho de malva meu manjericão Ratoeira bem cantada Faz chorar, paz padecer Também faz um triste amante O seu amor esquecer Meu galho de malva meu manjericão Dá três pancadinhas no meu coração Dá três pancadinhas no meu coração Meu galho de malva meu manjericão