Sinto a dor de um ser humano ou um humano qualquer Em busca de algo pra curar Sinto a dor inesperada, impregnada e sem fé De que ela irá passar Sinto a dor do que eu passo E de todo cançaço de um dia pra trabalhar Sinto a dor do dia-a-dia e de todos os dias Mas posso me aliviar A dor para me ensinar A dor para levantar A flor da compreensão que o amor sempre virá depois Da dor de ver e entender A dor que ele escolheu ter A flor de toda compaixão O amor do maior coração Sangrado por mim até morrer Sinto a dor na minha perna nos meus ombros talvez Na idade pelo ar Sinto a dor dos desacertos e toda a estupidez Que vir me fazer errar Sinto a dor da desconversa e de toda presa Onde fui me orientar Sinto a dor de não ter ido, ter corrido pra perto dEle enquanto pude me achegar Que sobre si levou todo o sofrer E nada vai me saparar nem se comparar Ao gesto que me faz viver e perceber