Se o vento não te beijar Se invés do frio, o calor Se o verde não encontrar as matas O remo a procura das águas Milhares de espécies em busca dos rios Verá que o poder sem juízo virou desafio Se o dia não clarear e a relva não florescer Se a chuva não vir lavar meu pranto Teus netos te perguntando, sobre as matas verdes do vt Será que a beleza da vida daqui vai desaparecer? É o que será das próximas gerações Arrependimento não basta De que vale ter riquezas se a cura é um Jatobá É o que dirá sobre os troféus enfileirados em forma de serras As folhas são cartas escritas pelos deuses É deixadas pro homem da Amazônia Não queime as matas Nada de fogo, nada de fumaça Preserve as raças Aqui no Garantido a vida não se passa Não queime as matas Nada de fogo, nada de fumaça Preserve as raças Não é permitido matar quem não mata É o que será das próximas gerações Arrependimento não basta De que vale ter riquezas se a cura é um Jatobá É o que dirá sobre os troféus enfileirados em forma de serras As folhas são cartas escritas pelos deuses É deixadas pro homem da Amazônia Não queime as matas Nada de fogo, nada de fumaça Preserve as raças Aqui no Garantido a vida não se passa Não queime as matas Nada de fogo, nada de fumaça Preserve as raças Não é permitido matar quem não mata