Nós já fomos os donos dessa terra E muitos morreram lutando por ela Mas hoje o branco impõe sua lei Obrigando-nos a vivermos em reservas Onde a caça e a pesca Ficam escassas a cada amanhecer Nós todos queremos ser livres pra sobreviver E para manter a minha cultura Antes que se destrua Todo o meu saber Preservamos as línguas e os rituais As danças e os cantos de paz Não deixamos a tradição morrer jamais Ao lado dos deuses pela paz Pra que o branco e o indígena Se tornem irmãos E que vivam em comunhão Pelos filhos dos filhos que virão Urubu-kaapor, sateré-mawé, munduruku Parintintin, karajá, guarani, arikén, kamaiurá Uainana, baniwa, tikuna, suyá