Caminhando pelas sombras da floresta Arco e flecha para a caça a cada passo sobre as trilhas E tantos gemidos que saíam por de trás do tronco largo A palmeira à escondia Mulher, rapina mulher, linda Mulher, bela rapina Era a princesa do império! (Ô-ô-ô, ô-ô-ô, ô-ô-ô) Ali nascia uma paixão sem regras Um enlace proibido pelas eras De mãos dadas, almas apaixonadas Até a copa das árvores foram O guerreiro viu a escadaria de ossos E o palácio de ossos aos teus olhos se mostrou, revelou! Carniceiros vigilantes no salão das carcaças Soldados abutres guardam o trono do rei camiranga És tu que queres casar com minha filha? Peço a mão de sua filha até mesmo sob o preço da tortura Pra dizer que minha paixão é maior que a dor Terás que passar por provas de amargura Se não conseguir morrerás em loucura (Óh-óh) (Pelo império do terror) pela a horda dos urubus! (Pelo império do terror), pelo o exército dos urubus! (Pelo império do terror), na vingança dos urubus! (Há-há-há-há-há, há!) Carcarás, camirangas, carcarás, teia da aranha (Ó-ó-ó-ó, ó-ó-ó-ó-ó-ó) Carcarás, camirangas, carcarás, formigas titânicas (Ah-ah-ah-ah-ah) E assim conseguiu seu amor E ela viver ao seu lado serás, humana Despenou! Penas ao vento, plumas ao vento, asas ao vento, penas ao vento! Penas ao vento, plumas ao vento, asas ao vento, penas ao vento! (Asas ao vento, plumas ao vento, penas ao vento!) Foi uma história de amor, no reino dos urubus Foi uma história de amor, no império dos urubus Foi uma história de amor, no palácio dos urubus Foi uma história de amor, na cidade dos urubus Foi uma história de amor, a epopeia de Tamapú!