Munduruku, Mura, Taguari, Parintintin, Paquiri, Sateré-Mawé Nas entranhas da mata encantada No reino sagrado da Mundurukânia No meio das guerras um tempo de paz E as tribos guerreiras valentes tribais Do Tapajós, Madeira, Nhamundá, Paraná-Uaçú Se unem ao Marupiara, iniciação Munduruku Prova de força e coragem aos filhos de Karú-Sacaibê Nos sete caminhos da morte a sorte não basta pra sobreviver Na caverna dos espíritos, no nicho do jaguar Na toca das tucandeiras, no remanso das piranhas No temido serpentário, na cachoeira do inferno Na praia do jacaré, é preciso audácia bravura e fé Rito de aclamação, oferendas de honras e glórias Uma brasa lhe deixa na testa A marca sagrada da lua nova Para boa-venturança, unção de Cumacaá O pajé lhe ensina as histórias do clã E os segredos da vida tribal Em sete dias, sete virgens, para amar Pela vitória triunfal