Os ventos incorporam o medo No silêncio da mata E um jovem diuré revela o segredo Das máscaras sagradas hei, hei Segredos milenares Guardados na Aruanã-Hetô Enigma às índias que assim se profanou Das trevas espíritos clamam Aos deuses macabros por destruição E as Kuni semeiam no ar sua fúria Seu ódio, sua condenação Controlam as forças da natureza E os quatro elementos assolam a aldeia Inã-son-werá Ressurge o poderoso Pajé Enfrentando o mal com seu maurehé As nuvens se beijam, tempestade no ar Nas garras da morte o fogo virá Crateras que tragam ocaras Ventos que devoram igaras Em transe o Pajé começa a orar É o fim do povo Karajá Inã-som-werá hei! Kuni diôira éték Diassó ó ó ó