Enawenê nawê enawenê nawê Enawenê nawê enawenê nawê Surgiu no mundo da larvas A sombra que mata Espírito yakairiti seifa vida, da bela Cunhã enawenê nawê Ventos da morte! Na aldeia choros précis e lamentos É prenúncio do encontro, com aranha voraz Por ter os símbolos da vida A grande Fera libertou A viagem ainda não acabou Emergem serpentes aquática Cipó sucuri jibóia corais A cobra rainha despertou A Lua mergulha e os ventos e chocam No mundo subterrâneo e fascinante ela vira Rio Aripuanã em deusa índia se transformara, rio Aripuanã Celebram em transe o eterno xamã Liberta aldeia dessa maldição, sete círculo de oferendas yakairiti Cantos e dança a tribo enawenê Fartura para grande ritual Yãkwa yãkwa yãkwa