Trancei um bucal de oito "Regularzito" de forte Disse este não arrebenta Nem que o palanque se entorte Se partiu numa sentada Achei "meus caco" por sorte Trancei outro só de brabo Que chamei de amansa diabo Este sim ficou bem forte. Pra domar potro Corda fraca não tolero, Mas sentador com esse outro Não espanta os quero-queros. Gastei quase um couro inteiro Desta feita de um brazino Vidrento, mas couro bruto A pau e a pulso domino. Não desquinei porque corda De serviço eu não desquino Ficou que foi um colosso Nem muito fino nem grosso, Mais pra grosso que pra fino Embuçalei um tubiano Nunca vi mais caborteiro Esfolou o rabo sentando Puxou quase o dia inteiro. Pode puxar ordinário Quem manda "tu ser arteiro" Se tu não parar um pouco Tu vais acabar de "loco" Dando lonca pros guasqueiros. Num surungo certa feita De "mulecage" alguém veio Me dizendo, teu cavalo partiu teu bucal ao meio Pegou o mundo por conta Acode lá que foi feio Respondi, não se aborreça, que matungo sem cabeça não vai longe com os "arreio".