Um tabuleiro esculpido em carvalho
Conta uma história
De tempos que reis e rainhas bebiam vinho de taças de ouro
E os bravos conduziam suas damas para fora da sala
Para o frescor das árvores

Um tempo de heroísmo, e lendas criadas
Tempo que honra significava mais á um homem que a vida
E os dias sabiam apenas disputar em distinguir o certo do errado
Através da lança e da espada

Por que, por que nunca podemos estar certos até morrermos
Ou ter matado por uma resposta?
Por que, por que toleramos cada disputa até acreditar
Que nenhuma disputa é mais digna?
Parece que é por causa do tempo e do espaço
Embora os nomes possam mudar cada face retém a máscara que veste

Um tabuleiro empoeirado
Cheira a mofo
Prata manchada descartada, jogada pelo chão
Apenas uma luz fraca desce através de uma película cinza
Que marca as vidraças
Foi-se a escultura
E aqueles que deixaram sua marca
Foram-se os reis e rainhas agora só os traidores estão no poder
E o fraco deve morrer conforme a lei da natureza
À medida que a idade os atinge

Por que, por que nunca podemos estar certos até morrermos
Ou ter matado por uma resposta?
Por que, por que toleramos cada disputa até acreditar
Que nenhuma disputa é mais digna?
Parece que é por causa do tempo e do espaço
Embora os nomes possam mudar cada face retém a máscara que veste