Sem compaixão em meu coração
Eu nasci para a guerra, não para o amor
Raiva e vozes dos meus inimigos moribundos
Preencha minha alma e meu coração
O ofício da guerra é minha vida
A rigída escola da vida ensinou me como lutar
O instinto me disse o que fazer
Sempre alerta, sempre pronto
Consciente dos laços de sangue

Estou esperando por outra batalha...quando Odin chama a mim
A raiva é a minha guia, o ódio meu consolo
Quando tenho que escolher, eu sempre escolho uma espada
Quando a morte e a vida se tornam uma
A crença da espada tem que ser cruel e imperdoável
Dançando com a morte eu deleitei o prazer do choro dos derrotados
Manchado no sangue do inimigo eu me tornei um arauto da crueldade
No barulho tilintante do aço eu ouço minha respiração
Nos olhos cheios de medo eu me vejo refletido

A espada é o meu pensamento, minha voz e minha vontade
Sem compaixão em meu coração
O fogo do ódio o queimou
Córregos de sangue marcam meu caminho
O sangue derramado em uma batalha se mistura com o solo
Antes de vir a fera
E cadáveres mutilados

Eu enterrarei meus irmãos que morreram
Não há espaço para a paz em meu coração
Carregarei o meu fardo
Para onde os Deuses recompensam as batalhas
Irei procurar a calma na crueldade da guerra
E no gosto do sangue
Antes da chuva lavar minhas feridas
Do sangue endurecido e cinzas
Erguerei minha espada
E irei para onde meus irmãos
Estão lutando até os seus últimos suspiros

Hinos de guerra preencherão o espaço vazio
Som de tambores romperão o céu
Ressoado em uma fúria mortal
Nós choraremos nossos nomes para a Eternidade
O morto encontrará seu lugar em Valhalla
E em terras onde eles travaram suas batalhas
Seguindo a voz do sangie
O caminho dos nossos ancestrais
A memória deles viverá eternamente