Debaixo dessa janela, princesa Em teu castelo de fada Eu vim trazer um em verso sem beleza Minha certeza cantada Meu canto não é contente Pois o rei vestiu tua nobreza Com a alegria da minha gente Hoje tão triste indefesa Eu tenho o corpo marcado Pelo punhal traiçoeiro Que quer me fazer da morte Escravo ou prisioneiro O homem olha o cavalo E minha espada de prata Eu me enveredo na noite E assusto teus companheiros Eu que não sou teu vassalo Traço meus rumos na mata Zombando do teu açoite Fazendo mais cavaleiros Eu rasgo o acorde sem medo E tecendo o teu segredo Não temo a morte e o degredo Sonho, luto, canto