Escapou o meu pealo
Quando golpeou o cinchão
Mesmo o mouro, cinchador
Qual um palanque no chão
Quase prancho com meu flete
No sustento do tirão
Trocou de ponta o alçado
Um touro osco, jaguané
Boleou os quartos na terra
Bateu e tava de pé
Sobrou um seio no laço
E ele agarrou o santa fé
Sempre fui pealador
E o meu mouro cinchador
O touro osco um raio
Alçado e refugador
Corda forte sempre tive
Do cabrestilho até o laço
O touro teve mais sorte
Que a precisão do meu braço
Um paletão de cavalo
Garrando lançante a baixo
Meu mouro firme no freio
E um armadão fachudaço
Só perdi o meu pealo
Por tamanho cimbronaço
Era um mormaço de forno
Juntava mutuca, à toa
O tempo fez movimento
A lei do céu abençoa
Pra sorte do touro osco
Frouxou a terra a garoa
Meu mouro sim se calçou
Que até leiva levantou
Sobrou um seio no laço
E meu pealo escapou
Enrodilhei toda trança
No mouro, um tapa ao pescoço
Escapemo meu parceiro
Torceu a cola só o osco!
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