Me pateou um verso crioulo quando me orquetei no basto As rimas, cheirando a pasto, se perdiam campo a fora Vivo destapando aurora num trotão "véio" socado De caborteiros delgados que cismam coicear as esporas Volteio tempos, passados, com esta estampa de monarca Sou orelhano de marca que ao rigor foi falquejado Sovei garras e aporreados, bailei em pisos de chão Fiz renascer a tradição no rincão deste povoado Refrão Te trago, rio grande antigo, a encontro do meu bragado Que vem bufando, assustado, levando tudo por diante Sou a estampa e o semblante da pampa e da boleadeira Da chucra indiada campeira que aqui viveram bem antes (2x) Me pateou um verso crioulo quando me orquetei no basto... Me aparto da evolução na volta de um corredor Deixo versos de fiador semeado a tombo de pealo Meu poncho aqui emalo, na anca de um redomão E a certeza aos que virão, este cantar de regalo Refrão Te trago rio grande antigo a encontro do meu bragado...(2x)