existe um lar que se descobre um mundo envolve o risco de quem vê o fundo não é azul não é azul, sincero só em meu canto por trás do globo que reflete o poço jogo a moeda que lhe pede o troco recolho a mão que num momento erra só por um sonho tiveste naquela chuva que não deitou a rua em seu joelho, e acalentou o pranto que brota intenso daquele asfalto e colheis um grão risonho e pleno não o joio em que regas a lei em quanto tempo se constrói um mundo sem cicatrizes que preservam o impuro devolve em cor devolve em cor, me entregue só o encanto que seja a face que não se esgote rumo a comunhão em que se veste o culto a solidão é uma paixão por si dorme em meu canto esquece aquela culpa que se lamentou da curra pelo conceito de estar e se pôr nas avenidas retas desgovernado irei qual a palavra certa? será aquela que atropela a lei