Muito sangue na varanda, tanto disco voador Folhas mortas na minha cama, restos no congelador Crianças de pé sorrido, a risada de seus pais Na minha rua o sol pedindo, pra amanhã não chover mais Não chover malcriação, não molhar o que sobrou Do seu pobre coração, que sofreu porque chorou Que sofreu porque chorou, se chorou por errar Se errou e magoou, foi por medo de tentar Se escondendo na cortina, sem querer aparecer Relembrando o que já tinha, e o seu medo de morrer Em meio a um mar de asfalto, processando o que mentir Sonhando um pouco alto, se isolando pra ouvir O som do seu violão, e da corda que arrebentou Uma prece ou oração, que do nada se lembrou Que do nada se lembrou, se lembrou foi por estar Tão perto quanto eu estou, de um pecado acobertar