É no espaço do tempo com a vida
É o momento, que a gente se chega
É tropeçando caindo sorrindo
Eu vou em frente procurando saída
Encarando o mundo de cabeça erguida
Perdoando a quem me deseja o mal
Caminhando estradas mal divididas
Eu não sou açúcar nem sou sal
Êh, êh, êh, êh, meu povo
Abrace o mundo com amor
Cante alto cante forte
Passando por cima da dor
Não foi esse o mundo que Deus me deu
Sofrendo aprendi que sou mais eu
Tenho os pés calejados de caminhar
Topada não vai me machucar
Sou negro de angola meu sinhô
Meus olhos cansaram de chorar
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