Nasci em um subúrbio operário, num país subdesenvolvido
Apenas sou parte da massa de uma sociedade falida
Sem esperança de uma vida melhor
Parasitas sugam meu suor
Submisso a leis absurdas que querem me calar
Manipulam meu pensamento e me impedem de pensar
Sem esperança de uma vida melhor
Parasitas sugam meu suor
Senhores do papel, na minha desgraça constroem o seu céu
Vampiros do poder, qual é o sabor do meu sangue?
Sufocado pela fumaça, rodeado por concreto
Um escravo andando em círculos no compasso do relógio
Sem esperança de uma vida melhor
Parasitas sugam meu suor
Tiranos da nação, controlam e monopolizam o crime
Políticos assassinos, com um carimbo me reprimem
Ecoa meu grito de ódio no meio da multidão
Sobrevivo da migalha que cai da mesa do patrão
Sem esperança de uma vida melhor
Parasitas sugam meu suor
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