Ao esvair-se das luzes de um a paixão inconstante É sempre triste a milonga que aos poucos de faz minguante No traduzir dos afetos que um coração desaprova Há escuros impassíveis e a milonga se faz nova Há uma gota de Lua em cada milonga Sobre um somar-se de apegos em seguida se pressente Que a milonga ganha corpo enquanto se faz crescente Se um claro amor percebe pela alma e pelas veias No céu interno dos homens a milonga de faz cheia Há uma gota de Lua em cada milonga