Vinha parando rodeio
Costeando a ponta do mato
De pingo alçado no freio
Lanhado a unha de gato
Chapéu meio desabado
De esvoaçar pelos atalhos
E o pala véio esfiapado
Soltando a franja nos galhos
Quando pego o sol dormindo
De riba dos meus arreio
O dia pôr caborteiro
Na paleta eu esporeio
Sou um campeiro do Rio Grande
Vivo entre a terra e o céu
Moro dentro do meu poncho
Debaixo do meu chapéu
Pois a casco de cavalo
Faço o tempo escorrer a tinta
Tirando o zebu do mato
A grito e a berro de trinta
O índio tem que ser rude
Para aguentar o tirão
E pôr mais que o tempo mude
Não muda a lida do peão
Nisso refuga o sinuelo
Um aspa torta sozinho
E o meu cusco companheiro
Sai pegando no focinho
Sou um campeiro do Rio Grande
Vivo entre a terra e o céu
Moro dentro do meu poncho
Debaixo do meu chapéu
Levo a ponta despacito
Pra cruzar o rio a nado
Que a tropa na correnteza
Forceja pro outro lado
A tropa se vai bufando
Com o focinho de fora
E eu empurrando a culatra
Só de sombreio e espora
Quando pego o sol dormindo
De riba dos meus arreio
O dia pôr caborteiro
Na paleta eu esporeio
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