Homem do campo que trabalha o dia inteiro Mãos calejadas pelas marcas do enxadão Com sacrifício ele trabalha o dia inteiro Na esperança de levar pra casa o pão A noite deita tão cansado da rotina Pelo calor que o dia tanto lhe causou Homem do campo que chorava muitas vezes Quando a colheita muitas vezes não vingou Mas será que o homem da cidade não enxerga Que vida dura é a vida no enxadão Às vezes choro da maldade desse mundo Aproveitando desse homem do sertão O dia chega e o homem vai à luta Com as estrelas ainda a brilhar O Sol aos poucos lá na serra vai nascendo Bem antes disso o sertanejo a suar Por quantas vezes este homem tão carente Muito doente ele sai pra trabalhar Será que o homem da cidade não enxerga O que ele come certamente vem de lá Mas será que o homem da cidade não enxerga Que vida dura é a vida no enxadão Às vezes choro da maldade desse mundo Aproveitando desse homem do sertão Mas será que o homem da cidade não enxerga Que vida dura é a vida no enxadão Às vezes choro da maldade desse mundo Aproveitando desse homem do sertão