A Delicada

Joca Martins

Composição de: Juliano Gomes / Sergio Carvalho Pereira
tom: C Afinação: E A D G B E
Solo Inicio:
                                                                  Am G B7 Em
E|-------------------------------------------------------------------------|
B|-7/12--7/10--3-5-6--7/12-12-12-10-13---7/12/10--5/10/8--3/8/7------------|
G|-------------------------------------------------------------------------|

Solo meio e final:

E|-------------------------------------------------------------------------|
B|-5-5-8-5-10-10-9-10--3-3-7-3-8-8-7-8--2/5-3-----------2-3-4-4/7-7/12-----|
G|--------------------------------------------5-4-2-3-4--------------------|


Em B7 Dm Em Am G B7 Am G B7 Em

Em                B7
Me chamam "a delicada",
                        Em
que eu sou milonga de agora.
                      B7
Não durmo sobre os arreios
                     Em
e nem grito campo a fora.
              C   B7
"A delicada" me dizem
Am            G   B7  Em
porque eu não afio espora.

Em                 B7
Me chamam "a delicada",
                       Em
porque eu não canto façanha.
                      B7
Não tomo golpe nos queixos
                   Em
tampouco gole de canha.
            C     B7
E não uso corda forte
  Am        G    B7   Em
pra amigo que me acompanha.

Em           E7       Am
Mas, delicada é a vertente
           B7        Em
no fundo de uma invernada,
              E7      Am
é um pé da laranja guaxa
             B7           Em
que adoça a volta de estrada,
          E          Am
chuva pintando de bronze
       B7       Em
uma tropilha gateada.

Em        E7      Am
Quietude de rancherio
           B7       Em
ao sol de fim de semana,
          E7       Am
senhora cevando o mate
          B7       Em
em caneca de porcelana.
          E7        Am
Pra depois secar a erva
    G     B7      Em
para "la otra mañana."

( Em D C Em C B7 )
( Em D C B7 Em )

 Em      E7     Am
Delicada é a melodia
            B7         Em
que eu ouço na sanga rasa
         E7         Am
e é a artéria que pulsa
          B7        Em
numa coronilha em brasa.
              E7    Am
É a graça da moça pobre
              G     B7   Em
com roupa de andar em casa.

Em            E7        Am
Eu sou a flor destes campos
        B7        Em
E a flor dos arrabaldes.
          E7         Am
Do porto de Buenos Aires,
        B7           Em
dos bolichos das cidades.
          E7      Am
Do dialeto de bordona
             G  B7       Em
que firmo minha identidade.

Em        E7      Am
Se rude ou se delicada
          B7      Em
a trança não arrebenta.
               E7       Am
Quanto mais parelho o tento
         B7          Em
mais tironaço ela aguenta.
         E7       Am
Igual milonga do sul,
  G      B7     Em
delicada e violenta.

( Em D C B7 Em )
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