Reculutando a potrada corro as varas da mangueira No bate patas do campo, só ficam vultos e poeira! São gritos de bamo cavalo Toca-toca, êra-êra Entre potros que amansei Que sentei meu lombilho Foram baios e ruanos, cebrunos e douradilhos Já quebrei muitos tubianos, alazão, preto e tordilho De vinagre até um negro, todos os pêlos eu encilho Gateados e lobunos, zainos também domei Um rosilho prateado em malacaras andei Arrucinei um bragado Um oveiro negro, um rosado Um chitão branco ou melado E um picaço pata branca Que por sinal desconfiado Especial baio gateado Que nunca deixou-me a pé Um tostado bico branco Tropiei muito pangaré Um Colorado cabano Um azulego muy feio Que às vezes em volta do rancho Deixava mascando o freio Só me falta o potro mouro Que é pra sentar meus arreios