Gaiola Atmosférica

Kah Hum Kah

Composição de: Jefferson Sooma/Leandro Válquer
hay que endurecerse pero perder la ternura jamas 
pois somos grandes árvores entre os animais 
que com a raiz fincada em nosso chão 
e com o carinho da mão 
nas primaveras traz frutos e flores com cores de paz
e com os frutos a fome cessa 
e com as cores não há mais pressa 
e as flores sem cheiro de morte
e a vida é vivida em detalhes inimagináveis 
e alcançáveis como naves e aves que sobrevoam 
e se debatem numa gaiola atmosférica
(mas eu) moro no morro 
morro no morro 
peço socorro soco e corro 
da polícia e do marginal 
quem é o bem? quem é o mal? 
pergunte ao mortal
a fome come e como fico puto 
cheiro no ar o fruto pútrido 
não me mataram não estou de luto 
e luto contra o estupro social e cultural 
a cultura gutural venceu no grito 
e o eco das prisões evacuam-se em gemidos 
e os oprimidos comprimidos homeopatizam-se 
na não dita liberdade nós vamos recorrer
amor te amor te amor te 
a morte
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