Quando eu chegar em casa Vou tirar o meu eu dentro de mim E enterrar a mais de mil pés Desse chão de barro Para que o meu fantasma Vá embora daqui Eu nunca fui um anjo Nem sequer tive asas Para voar para longe Do que me aflige Mas já fui um demônio E tive que morrer Pra aprender a viver como ser humano Quando eu chegar em casa Vou arrancar o meu eu Dentro de mim E afogar nessas águas salgadas Já passadas Deixar meu fantasma ir Desculpa meu bem Por trazer a tempestade O inverno, para o nosso Aconchegante lar Prometo vou mudar E não deixar esses raios Do passado Afetar a minha vida E a de todos nós (todos nós) E a de todos nós (todos nós) E a de todos nós E a de todos nós E a de todos nós E a de todos nós E a de todos nós E a de todos nós E a de todos nós